doudou
Não é manifesto nem arraial. É trance-techno para exportação.
músicas e letras
DOUDOU É MAIS UM ÁLBUM COM 10 MÚSICAS. UM NÚMERO ORIGINAL NO ARTISTA.
Depois das canções de protesto de Labubu e da pop-cultura/techno de Mamarrosa, abrimos um novo trilho: o trance-techno cantado de Doudou.
O que é um Doudou? Pode ser um fantoche para crianças. Ou um fantoche para adultos… com coisas dançáveis lá dentro.
Dá-lhe no stream.
Dica gostosa: voltarei a esses universos com Labubu II e Mamarrosa II. Não é promessa, é apenas um plano astucioso.
Todas as letras e músicas por O Pimbaverso.
Um mantra hipnótico que funciona como conselho: se te sentes preso, roda o volante e sai da ilusão. A canção lembra-nos que nem tudo é destino ou prisão — muitas vezes basta um gesto pequeno para mudar de estrada. É música como bússola, feita para quem esqueceu que pode escolher.
Inspirada no livro de Philip K. Dick que deu origem a Blade Runner, esta faixa coloca máquinas e humanos a dançar na mesma batida. O delírio trance-pop serve de palco para a pergunta eterna: o que significa ser humano num mundo de imitações perfeitas? Talvez o sonho seja eléctrico, mas o dilema está aí.
Aqui o alvo não é a comida, mas a encenação social que se constrói à sua volta. O brunch aparece como fetiche de estatuto, uma tentativa de usar panquecas e abacates esmagados como elevador social. É uma crítica ácida, mais irónica do que nutritiva, com batida a substituir o guardanapo de pano.
Um retrato animalesco da ganância, mas também da sobrevivência. Os guaxinins — eternos ladrões de lixo — são metáfora para um mundo que rói os restos da própria casa. Mas há também cumplicidade: todos temos algo de raccoon em nós, à procura de brilho em montes de escombros.
Uma viagem por raves e vales onde o corpo se dissolve em luz e eco. A canção fala do êxtase químico — e do êxtase sem química, porque ambos existem e ambos distorcem o real. É uma confissão sussurrada de quem sabe que o delírio pode vir em comprimido ou simplesmente no ritmo.
Um retrato crítico de Putin, entre bandeiras trocadas e mapas rasgados. A música olha para o império com ironia, mas também com um certo olhar humano: por trás da máquina de poder, resta apenas um homem em solidão. É denúncia e é desmistificação, ao mesmo tempo.
Uma canção sobre cura e renascimento, depois da tempestade depressiva. Fala de cicatrizes e constelações, lembrando que a sobrevivência nem sempre é euforia — muitas vezes é apenas a luz ténue que fica depois do pior. Mas é essa luz que nos guia.
Quatro letras que se tornam mantra. Talk é o incentivo mais simples e mais direto de todo o disco: não guardes, não silencies, fala. A canção insiste que basta uma palavra curta para quebrar silêncios longos. É quase infantil na forma, mas adulto na urgência.
O erro mais famoso da internet transformado em canção apocalíptica. Aqui o glitch vira metáfora para o colapso: páginas que não carregam, mundos que falham, realidades que se partem. É a música de um crash global, dançável e inevitável como um ecrã partido.
Uma descida ao clube berlinense onde tudo é permitido. É a faixa mais hedonista do álbum, onde corpos, correntes e batidas se confundem até ao amanhecer. O KitKat é descrito como templo de liberdade e decadência, um lugar onde as regras se dissolvem no suor da pista.
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