labubu II
Labubu II é o seguimento lógico do primeiro Labubu. Quer dizer, o seguimento lógico seria parar de fazer música, mas logo a seguir vem o Labubu II. Protesto, intervenção e crítica à sociedade são o mote deste álbum. Se não conseguires ler isto por ser lettering branco sobre fundo claro… também não perdes muito.
músicas e letras
LABUBU II É MAIS UM ÁLBUM COM 10 MÚSICAS.
Depois de Labubu, O Pimbaverso apresenta Labubu II. Mais um álbum que deambula entre as canções de protesto e as visitas ao cringe da nossa sociedade. Inclui ainda uma versão do famoso "O Filho do Recluso" e uma letra do Rui Gonçalves, letrista e vocalista dos Llama Virgem.
Este álbum contém a minha melhor rima de todo o sempre, e jamais a suplantarei:
"Tenho vinte anos. Ele tinha setenta.
Domino dentaduras e Corega de menta."
Todas as letras e músicas por O Pimbaverso excepto onde assinaladas.
Um hino ao vício digital: scroll infinito, dopamina instantânea e a alma vendida ao algoritmo. Se já trocaste abraços por notificações, esta é a tua missa diária. Eu tenho 4 horas por dia de ecrã, pelo que não é uma crítica... é um assumir.
Gold-digger elevada a obra de arte: uma viúva negra entre Louboutins, Primarks e testamentos assinados. Humor negro, luxo e oralidades. Esta música foi inspirada pelo genial meme da Anna Santiago: "Vai, Anna, Vai". Sou fã total.
Clássico pimba revisitado, cheio de dor e redenção. Uma ode ao fado da prisão, cantada da perspetiva de quem herda a culpa sem ter culpa. Entre lágrimas e grades, é um retrato cru de amor filial e destino marcado. Spoiler: a voz está afinada.
Um dia uma amiga expressou esta dúvida na real life... e eu não esqueci. Crocs como símbolo nacional. Médicos, pasteleiros e veterinárias podem — mas o “gajo” da letra não. Uma sátira pop às modas do borrachado, com refrão que cola mais que sola.
Minimal, repetitivo, quase mantra. Uma letra nonsense sobre peste e silêncio, que soa a fado distópico e a trap vacinal ao mesmo tempo. É o apocalipse cantado em eco, entre rolhas, roupas e as rimas do grande Rui Gonçalves dos Llama Virgem.
Um retrato sarcástico do “beto liberal” português: privatiza a chuva, vende o ar, idolatra a Thatcher e ainda estagia na Remax. Capitalismo à portuguesa, servido com polo engomado e gasóleo contado. Se te parece que não sou fã… não sou.
Turismo vs censura balnear: bikinis sob decreto, sovacos interditos e miniburkas ao sol da Oura. Um retrato absurdo da praia vigiada como se fosse harém medieval. Chateia um bocado, mas sem gente biruta o mundo não seria tão divertido.
Emigrantes, nacionalismos e contradições culturais: o Caldo Verde em Lausanne e o queijo suíço em Lisboa. Uma batalha kitsch pela tradição, jogada como se fosse álbum de cromos. Há malta que ainda não percebeu o conceito de espelho.
Uma sátira ao “milagre” dos apoios comunitários: Range Rovers, piscinas de grés e Bayliners no cais, tudo pago pela guita da Europa. Dinheiro que cai do céu de Bruxelas e aterra direto no jacuzzi do quintal. Não usei nomes de projectos reais.
Um retrato cru e poético da precariedade: marmitas frias, salários mínimos e vidas comprimidas até caberem num talão de multibanco. É um hino melancólico e uma homenagem a quem dá tudo e recebe sempre o mínimo possível.
loja pimbaverso
As minhas soberbas boas-vindas à Loja do Pimbaverso, onde a Portugalidade encontra o estilo boémio.Um verdadeiro statement de cultura.
Ao comprares na loja, estás a ajudar a manter o Pimbaverso vivo, ao mesmo tempo que te veste em repimpa.Entra na loja e descobre a essência do Pimbaverso!
